A vizinha que todos temos


Temos uma vizinha em comum com todas as pessoas. Sim, todas as pessoas do mundo a conhecem, mas a conhecem de nome. Pessoalmente somente a conhecerão uma vez, em um dia especifico (ou sem avisar).

Esta vizinha muitos a julgam. A culpam. Ficam chateadas quando ela se mostra. Mas eu creio que ela não seja má. Eu a conheço a pouco tempo de nome, mas sei que um dia ela vai me visitar.

Ela faz parte da natureza. Ela faz parte da vida. Ela é a mão que colhe e acolhe. Que toma, que devora, que acalma, e que cura. 

Conhecida como Morte, ou destino, para mim ela se mostra como uma mão, que colhe uma flor do jardim. Uma flor linda, que já viveu muito e que ainda continua com sua beleza, mesmo se um pouco murcha, e que já espalhou seu polem por vários campos.

Esta flor volta para o solo, para dar vida a outras plantas e também para arvores. 

Com isso eu digo, e acredito, que mesmo na perda existe a salvação. Independente de credo ou religião. É como a física diz:
Nada se perde e nada se cria, tudo se transforma.
Para aqueles que já conhecem esta vizinha, que bateu na porta de pessoas próximas, desejo força e compreensão. 
Por que a nossa vida também é morte. E nossa morte também é vida.

Kelvin 

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SOBRE O AUTOR

Kelvin Rodrigues

Meu nome é Kelvin Rodrigues Ferreira, sou formado na área de computação e desenvolvimento de software, sou também aspirante a Game Designer. Mas aqui sou o Kelvin que sente muito por sentir muito, gosto de pensar nas palavras, interagir e brincar com elas, e as uso pra transmitir muitas das coisas que vivo, sinto ou vejo.

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